Calendário do Cairo - descoberta dos antigos egípcios

23. 11. 2018
6ª Conferência Internacional de Exopolítica, História e Espiritualidade

Papiro egípcio antigo - o assim chamado Calendário do Cairo, é talvez uma das provas mais fascinantes de como os egípcios eram avançados em astronomia. Este papiro, também conhecido como Calendário de dias felizes e infelizes, que data de 1244 a 1163 aC, atribui previsões a cada dia do ano egípcio. Essas previsões indicam se ele considera este dia ou parte do dia como "bom" ou "ruim".

Calendário do Cairo

O papiro também contém informações sobre observações astronômicas, como o comportamento de objetos astronômicos, especialmente estrelas Algol na constelação de Perseu, também conhecido como estrela demoníaca. Algol é uma estrela múltipla brilhante na constelação de Perseu e uma das primeiras estrelas variáveis ​​a serem descobertas.

Neste vídeo você encontrará um exemplo de várias estrelas e constelações:

A fusão entre mito e ciência

Os cientistas agora acreditam que o simbolismo astronômico descoberto nos dois mitos mais antigos do Egito sugere que traços semelhantes podem ser encontrados em outros textos egípcios antigos.

O objetivo deste artigo é mostrar como os antigos calendários egípcios (não apenas o calendário do Cairo) foram usados ​​para descrever o comportamento de objetos astronômicos, especialmente o sistema estelar Algol. No entanto, quase nada se sabe sobre quem observou os períodos de Algol no calendário do Cairo, nem nada sobre como foi alcançado há milhares de anos.

Os autores mostram como os antigos escribas egípcios imaginam os fenômenos celestes como a atividade dos deuses, o que revela por que Algol foi nomeado Horus. O artigo oferece dez argumentos para provar que os antigos escribas egípcios, conhecidos como "observadores do tempo", tinham os meios e motivos possíveis para registrar os períodos de Algol no calendário do Cairo.

A descoberta das fases de Algol foi, portanto, datada de milhares de anos antes de ser conhecida pelos astrônomos contemporâneos.

Um dos autores do estudo explica:

"A estrela fazia parte da mitologia egípcia antiga como a residência do deus Hórus."

Se você sabe inglês, aqui está um vídeo onde prestam mais atenção à estrela de Algol:

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