Manuscrito 512 ou o segredo da antiga cidade na selva do Brasil

22. 06. 2020
6ª Conferência Internacional de Exopolítica, História e Espiritualidade

Na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro existe um manuscrito denominado Manuscrito 512, que conta a história de um grupo de caçadores de tesouros que descobriram uma cidade perdida na selva do Brasil em 1753.

O texto está escrito em português em forma de diário e está em muito mau estado. No entanto, seu conteúdo inspirou muitas gerações de pesquisadores e caçadores de tesouro amadores.

Manuscrito 512 - um documento importante

É quase o documento mais importante da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e do ponto de vista da historiografia brasileira contemporânea é "a base do maior mito da arqueologia nacional". Nos séculos 19 e 20, a cidade perdida foi objeto de acalorada polêmica, mas também de constantes buscas, nas quais embarcaram aventureiros, cientistas e pesquisadores.

Está escrito em português e chama-se Religião histórica sobre uma cidade grande desconhecida, muito antiga, sem habitantes, que foi descoberta em 1753 (Relação histórica de uma occulta e grande povoação antiguissima sem moradores, que se descobre no anno de 1753). Possui dez páginas e é redigido na forma de mensagens de expedição. Se levarmos em conta a natureza das relações mútuas entre o autor e o destinatário, também podemos caracterizá-la como uma carta particular.

O excelente arqueólogo britânico Percival Harrison Fawcett, uma das personalidades mais interessantes do século 20, ficou famoso por suas expedições à América Latina. Nem todos seriam capazes de passar a maior parte de seus quase sessenta anos de vida na estrada e no serviço militar.

A cidade perdida

Em 1925, ele partiu com uma expedição para procurar esta cidade (ele a chamou de cidade perdida "Z"), que ele pensava ser a capital da civilização antiga e foi fundada por povos da Atlântida.

Outros, como Barry Fell, consideraram os estranhos símbolos encontrados na cidade como sendo obra dos egípcios no período de Ptolomeu. Além disso, existem muitos vestígios do período do Império Romano, como o Arco de Constantino ou a estátua de Agostinho. Trechos deste documento estão listados abaixo.

Nem todos os membros da expedição de Fawcett retornaram, e seu destino permaneceu para sempre um mistério que logo ofuscou o próprio mistério da cidade perdida.

A primeira página do manuscrito 512

 

As minas perdidas de Muribeca

O subtítulo do documento diz que uma seção dos chamados bandeirantes, ou caçadores de índios, passou dez anos vagando pelo interior inexplorado do Brasil em busca das lendárias minas perdidas de Muribeca.

O documentário diz que quando viram as montanhas brilhando com múltiplos cristais, isso despertou espanto e admiração nas pessoas. No início, porém, eles não conseguiram encontrar uma passagem na montanha, então montaram acampamento no sopé. Um dos membros do esquadrão, que perseguia o veado branco, descobriu acidentalmente um caminho pavimentado que passava pelas montanhas.

Quando os caçadores subiram ao topo, viram uma grande cidade abaixo deles, que à primeira vista eles consideraram uma das cidades do litoral brasileiro. Eles esperaram por dois dias pelos exploradores enviados ao vale para aprender mais sobre a cidade e seus habitantes. Um detalhe interessante é que eles ouviram o cantar de galos e, por isso, ficaram convencidos de que há gente morando na cidade.

Enquanto isso, os batedores enviados voltaram com a notícia de que ninguém estava lá. Os outros não acreditaram e um dos índios saiu para se explorar, voltando com a mesma mensagem. Na verdade, só foi aceito após a terceira verificação.

Levantamento da cidade

Ao pôr do sol, eles entraram na cidade com armas prontas para disparar. No entanto, eles não encontraram ninguém, nem ninguém tentou impedi-los de entrar. Descobriu-se que a estrada pavimentada era a única maneira de chegar lá. O portão da cidade era um enorme arco, nas laterais do qual havia dois menores. No topo do principal havia uma inscrição que, devido à sua altura, não podia ser lida.

Arco romano em Thamugadi (Timgadu) na Argélia. Sua aparência lembra a descrição do arco triplo na entrada da cidade perdida, descrita no Manuscrito 512

Atrás do arco havia uma rua com grandes casas com entradas de pedra, com muitas representações diferentes e escurecidas pelo tempo. Entraram apreensivos em algumas casas, onde não havia sinal de móveis ou pessoas.

No centro da cidade havia uma grande praça com uma coluna alta de granito preto no centro, e no topo dela estava a estátua de um homem apontando para o norte.

Nos cantos da praça havia obeliscos semelhantes aos romanos, que foram severamente danificados. À direita ficava um edifício majestoso, provavelmente o palácio do governante, e à esquerda estavam as ruínas do templo. Nas paredes preservadas era possível ver afrescos dourados, refletindo a vida dos deuses. A maioria das casas atrás do templo já foi destruída.

Em frente às ruínas do palácio corria um rio largo e profundo com um belo aterro, que em muitos locais estava poluído por troncos e árvores, o que trouxe inundações. Os canais eram conduzidos para fora do rio para terras cobertas por belas flores e plantas, bem como para campos de arroz, onde grandes bandos de gansos podiam ser vistos.

Um rio corria na frente das ruínas

Ao saírem da cidade, desceram o rio por três dias até chegarem a uma grande cachoeira, cujas águas ribombavam de forma que se ouvia a muitos quilômetros de distância. Aqui eles descobriram uma grande quantidade de minério contendo prata, visivelmente obtido de um poço.

A leste da cachoeira, havia muitas cavernas e fossos maiores e menores, dos quais eles sem dúvida extraíam minério. Um pouco mais adiante, descobriram minas de superfície com grandes pedras trabalhadas, e algumas delas foram gravadas com inscrições semelhantes às das ruínas de um palácio e um templo.

Uma casa de campo de cerca de sessenta metros de comprimento com uma grande ala e uma escadaria de belas pedras coloridas que levava a um grande salão e quinze quartos menores, adornados com belos afrescos e uma piscina interna, ficava no meio do campo de um tiro de rifle. Rio abaixo, eles encontraram um grande veio de ouro com vestígios de mineração.

Após alguns dias de viagem, a expedição se dividiu em duas partes. Um deles se encontrou rio abaixo com dois brancos em uma canoa com cabelos longos e roupas europeias. João Antônio, um dos dois, mostrou-lhes uma moeda de ouro encontrada nas ruínas de uma casa de campo.

Moeda de ouro

A moeda era bastante grande, com a figura de um homem ajoelhado de um lado e um arco, flecha e coroa do outro. Antônio teria encontrado nas ruínas de uma casa provavelmente destruída por um terremoto, e foi justamente esse elemento que obrigou os moradores a abandonarem a cidade e seus arredores.

Manuscrito 512

Parte do manuscrito não pôde ser lida devido ao mau estado de suas páginas, incluindo uma descrição de como chegar à cidade. O autor deste diário jura que manterá tudo em segredo, especialmente o testemunho de minas de prata abandonadas, poços de ouro e veios de rios.

O texto também inclui quatro inscrições copiadas por caçadores de índios, que foram escritas em um alfabeto ou hieróglifos desconhecidos:

  1. da galeria da rua principal
  2. da galeria do templo
  3. de uma laje de pedra que cobria a entrada de uma caverna por uma cachoeira
  4. da coluna da casa fora da cidade.

Manuscrito 512

No final do documento também há uma representação de nove caracteres em placas de pedra (pode-se supor que eles são da entrada da caverna; infelizmente, esta parte do manuscrito também está destruída). Como os pesquisadores notaram, a forma dos caracteres se assemelha mais às letras do alfabeto grego ou fenício e às vezes também aos algarismos arábicos.

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